8 de agosto de 2014

Para Quem Pretender Escrever Bem - Coluna Insolência Quinzenal


1


Certamente: quem deseja fazer bom livros já quis de paixão alçar vôo tão alto... Tão alto... Que nem os vôos das obras de grande valor! Hei de voar bem alto no citar exemplo: qualquer escritura bíblica.

Porém a desvantagem seria talvez não conhecer autoria. Quem escreve por hoje quer por demais seu nome nas estampas postas em folhas antes brancas ansiosas por serem impressas!... 

Mas não vem a ser autoria de Bersabéia boa parte do Velho Testamento? Bem... Até por onde sei tal hipótese não saiu das especulações ainda...

Sem contar quem anseia superar a Bíblia vivemos em um momento de gente que, desejando desmerecer a façanha literária das Sagradas Escrituras judaico-cristãs, rebaixa toda bíblia para livro de segunda categoria...

Nietzsche: calado!


2

Quem escreve bem adoraria ter escrito poesias tão belas que nem as homéricas. Entretanto teríamos a capacidade de coletar as narrativas orais em uma construção tão poderosa que nem Ilíada?

Sem contar a possibilidade de ter vários Homeros respondo: não.


3

Ambas as vontades acima citadas são saudáveis até certo ponto.

Não se pode cometer exageros imbecis que nem Agostinho de Macedo querendo superar Camões sem conseguir roçar seu laureado dedo mínimo do pé.

Mas necessitamos de grandes obras. Temos tantas possibilidades de fazê-las! Recebemos melhor alimentação... A tecnologia sem comparação... Entretanto... Cadê gênio? 

Talvez eu? Bem... Há!


4


Lembro-me, para dar fecho, que Nietzsche fez as suas “macedices”... Sócrates nada valia! Desbancar Aristóteles... E colocar Demócrito melhor que Platão?

Eis a nota de rodapé vituperando volume na qual vai contida!


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