Um estudo da Universidade de Bristol na Inglaterra analisou 42 obras do dramaturgo inglês William Shakespeare e concluiu que o autor de Hamlet tinha uma capacidade singular de fazer ligações entre sintomas físicos e psicológicos.
Segundo Kenneth Heaton, médico responsável pela pesquisa, essa aptidão de atribuir sensações fisiológicas com dramas emocionais e mentais não era compartilhada por escritores que lhe eram contemporâneos. Para chegar a esta conclusão o pesquisador também estudou 46 obras da mesma época e do mesmo gênero de Shakespeare.
Agora para quem acha que o título da matéria foi sensacionalismo nosso, saiba que foi Heaton quem afirmou que os médicos tem muito a aprender com o "Bardo Inglês". Ele acredita que muitos destes profissionais ignoram as razões psicológicas mascaradas pelos sintomas físicos o que resultaria em diagnósticos tardios e tratamentos inadequados. Se, por outro lado, seguissem o exemplo de Shakespeare poderiam não cometer tantos erros.
O estudo foi publicado nesta quarta-feira (23/11) pelo o Journal of Medical Humanities da Inglaterra.
Informação: AFP
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