17 de novembro de 2011

Eu Sou O Número Quatro - Cinefilia Literária (Coluna)


Faz algum tempo que a mega indústria cinematográfica procura reproduzir sucessos estrondosos como os acontecidos com o “Senhor dos Anéis” e “Harry Potter”, porém, parece que a tarefa vem sendo bem árdua... Existem alguns exemplos de aventuras também inspiradas por livros, mas que não obtiveram o mesmo êxito, casos como os das “Crônicas de Nárnia” e o da “A Bússola de Ouro”, para me ater apenas a duas obras.

Este “Eu sou o número Quatro” é mais outra tentativa dos estúdios em busca de lucros, não nos enganemos quanto a tal fato, jamais!

A questão principal para mim é a seguinte: por que não há um esforço maior em busca de qualidade? Será que quem assiste não se liga muito nisso? Só quer comer sua pipoca, tomar seu refrigerante e ter pela frente duas horas de entretenimento vazio? Afff.. Resposta óbvia, por que estou perguntando isso mesmo? Esqueçam...

Como muitas e muitos já devem saber, o tal número Quatro é um alienígena. O livro foi escrito a quatro mãos por James Frey e Jobie Hughes, que têm como pseudônimo Pittacus Lore, fato curioso esse, minha memória não é das melhores, mas realmente não me lembro de nenhum caso em que duas pessoas tenham assumido uma mesma “identidade” e, diga-se de passagem, Pittacus Lore também é alienígena. 

Existem outr@s oito jovens reconhecidos também por números e seus respectivos guardiões, vind@s de um planeta conhecido como Lorien que foi destruído pelos chamados Mogadorians.

A historinha é deveras parecida com incontáveis outras, porém não atenta contra as inteligências mais sensíveis (como a minha, hehehe). O número Quatro descobre que está sendo perseguido pelos Mogadorians, que não satisfeitos em dizimarem (sabe-se lá o motivo) o planeta Lorien, vieram atrás dos remanescentes em solo terráqueo, os números 1, 2 e 3 já foram eliminados, devido a um encantamento esses jovens só podem ser mortos em sequência, agora é a vez do Quatro, conhecido como Jonh Smith (Alex Pettyfer)

Jonh ainda é adolescente e não gosta nada da rotina de mudanças frequentes de cidades, ele quer namorar, se divertir e nessa fase da vida, descobre que tem poderes especiais, claro que acaba chamando atenção na escola que decide ir mesmo indo de encontro à opinião do seu tutor, Henry (Timothy Olyphant) e termina se apaixonando por uma garota, Sara (Dianna Agron).

Acompanhamos Jonh aprendendo a controlar seus poderes, enfrentando os valentões da escola, achando ser um bom motivo permanecer na cidade por causa da garota por quem se apaixonou e depois enfrentando os alienígenas malignos que querem destrui-lo. Como podem perceber, o enredo é simples e presumível, o filme idem.

O elenco não chega a desagradar, atores e atrizes escolhid@s conseguem desempenhar sem muito sofrimento seus papeis, o que não é tão difícil assim. Os efeitos visuais são bons, empolgam, devem ter ficado mais legais ainda no cinema.

Então o saldo final foi positivo, pelo menos para mim, que realmente não achava que este filme fosse grande coisa. Esperemos que as continuações (se houverem) sejam bem melhores.


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