25 de maio de 2011

Julieta (Anne Fortier) - Crítica / Resenha


Em um primeiro momento, quando lemos o nome Julieta, não tem como deixar de nos remeter a antiga história de amor imortalizada por Shakespeare, a autora baseou-se nesse mote para escrever esse livro e isso nos leva a pensar que talvez essa obra fosse apenas mais uma que utilizou o tema Romeu e Julieta, entretanto ela foi genial ao escrevê-la.


 Julieta é um romance maravilhoso e muito inteligente, de narrativas paralelas bem amarradas, com capítulos com tempos alternados entre o presente e o passado, muitas intrigas, pistas falsas, e embora seja uma obra de ficção, é uma obra cheia de detalhes históricos. O livro conta a história de Julie Jacobs, uma garota reservada e solitária, ao contrário de sua irmã gêmea Janice, após a morte de sua tia-avó Rose, essa revela em uma carta que seus nomes verdadeiros são Giulietta e Gianozza Tolomei e são descendentes da antiga Giulietta (também Tolomei!) da lenda trágica dos amantes de mais de 600 anos atrás.

Como herança, a tia Rose deixa sua casa para Janice, mas para Julie, a revelação que sua mãe Diane Tolomei deixara um possível tesouro em Siena. Julie vai à Itália e descobre que sua mãe deixou papéis velhos ao invés de uma grande fortuna, estes contam a verdadeira lenda de Romeu e Giulietta, que morreram vitimas do ódio entre suas famílias e desde então uma maldição persegue seus descendentes. 

Anne Fortier pesquisou muito para realizar seu primeiro trabalho literário e o resultado é um livro repleto de romance, mistério e reviravoltas que consegue relatar de maneira totalmente inovadora uma história de amor tão linda... Mil vezes sim para um grande amor e para este livro! 


Leia a sinopse deste livro

[5 de 5]


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