22 de maio de 2011

Cinefilia Literária [Coluna] - Whip It (Garota Fantástica)



Bem-vind@s amantes do cinema e da literatura asssim como eu, inicio por confessar ser mais apaixonada pela primeira das artes citadas, no entanto, a literatura tem seu espaço em minha vida desde tempos "imemoriais", até antes do cinema, dessa forma, tornou-se algo natural reverenciá-las, também, em conjunto.
Não sei se a grande maioria já se deu conta da praticamente infinda quantidade de obras literárias transpostas para a linguagem cinematográfica, mas sim, é enorme e valorosa.

Entre amantes inconciliáveis do cinema e da literatura chega a haver discussões profundas e algumas vezes nada proveitosas sobre qual das duas seria a melhor ou se determinada obra foi mais bem retratada em livro ou película, tais discussões também caberão neste espaço, dependendo do caso e das vontades d@s leitores(as) se fato vierem a existir...

Adianto que nem sempre terei feito as leituras (na maioria das vezes) dos livros relativos aos filmes, cabendo a quem tiver interesse complementar certas reflexões.

Não querendo tornar este texto deveras chato e cansativo, vamos enfim à primeira obra escolhida.

Whip It, algo como chicoteie, tem como título para o mercado português Garota Fantástica, acreditem é esse título mesmo... Tem direção da atriz Drew Barrymore, na verdade se trata de sua estreia como diretora e roteiro de Shauna Cross também autora do livro Derby Girl, que deu origem ao filme.

A obra trata de vida de uma adolescente de 17 anos chamada Bliss Cavendar, vivida na tela pela primorosa Ellen Page, que tem de participar de concursos de beleza em sua cidade natal devido às vontades de sua mãe, vivida pela também majestosa Marcia Gay Harden.

Para Bliss tais concursos de beleza não se traduzem em ideais de vida como acontece com tantas e tantas garotas, sua personalidade livre e forte anseia por algo mais.
Os conflitos deste Whip It se originam a partir desse estado de ser de Bliss, nada que já não tenha sido retratado em outros filmes, o que diferencia este dos demais é uma sensação de leveza e fuga dos clichês tão fáceis de serem seguidos. Drew Barrymore acerta na escolha tanto de seu elenco como na forma de desenvolvimento desse enredo.

Acompanhamos Bliss se tornar Babe Ruthless, seu nome "de guerra", no esporte que se torna paixão em sua vida e a leva à satisfação real, o chamando Roller Derby é feito apenas por mulheres, e ao contrário de que muit@s possam achar, é violento e eletrizante, as Hurl Scouts, time de Bliss, se caracterizam por serem notórias perdedoras, porém aguerridas e destemidas, todas as atrizes estão ótimas, inclusive a própria Barrymore como Smashley Simpson, como antagonista principal temo uma Juliette Lewis destemida e provocadora.

Este é um filme para diversão, com grande carga emocional ativa, seja nas disputas feitas sobre patins, seja em relação à transformação que ocorre na vida de sua personagem central. Posso afimar e desejar que o livro também apresente tais características, sabendo da inspiração completa de um pelo outro, mas acredito que as performances tão bem realizadas em tela engrandeçam e muito esta história.


Leia a Sinopse deste livro



Ficha técnica:

Filme dirigido por: Drew Barrymore (2009)
Roteiro: Shauna Cross
Elenco: Ellen Page, Juliette Lewis, Marcia Gay Harden, Kristen Wiig, Zöe Bell, Eve, Alia Shawkat, Jimmy Fallon, Daniel Stern e Drew Barrymore






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